Bem, certa vez ao fazer um curso de neonatologia, a palestrante me abriu os olhos para a seguinte questão: "É bom preparar um quarto para o bebê?", na hora todos responderam prontamente que sim, afinal, é ali onde recebemos os visitantes que tão carinhosamente vão visitar nosso bebê. Para a minha surpresa, ela alertou para questões que vão além do que normalmente pensamos, vale lembrar que essa palestrante é especialista em RN e trabalha com a análise e percepção do chôro do bebê, ajudou a fundar o dep. de Enfermagem da UFRN e organizou o Hosp. Infantil Varella Santiago em Natal, ainda quando o governador de nosso estado era Aluízio Alves(faz tempo). Ela então nos mostrou que essa coisa de preparar um quarto em muitas vezes nem tem relação direta com a criança, mas sim, em mostar que posso ou podemos comprar um quarto onde isso é dessa marca, aquilo é daquela marca e foi arquiteto tal que concebeu o projeto, sei que tudo isso vale, principalemte quando se pode (R$), mas a melhor opção que ela nos deixou em sala de aula, foi a de estar perto da criança nos primeiros meses.
Não podemos esquecer que a criança passou os 9 meses do período gestacional dentro do útero da mãe, onde se sentia protegido, aquecido, seguro. Logo após o parto, se segue uma tempestade de sensações e sentimentos na criança, porém, ela agora está só, sem nada que a ampare com tanta eficiência quanto o útero de sua mãe, nasce daí, a nescessidade de ter a criança próxima ao casal, de preferência no mesmo quarto, porém, sem ser na mesma cama. A criança vai ter seus sentidos trabalhados dia após dia e certamente o olfato será muito importante nos primeiros meses, ela vai criar relações fortes através do cheiro, sendo assim, sempre que o casal quiser colocar o bebê na cama, que leve junto todos os paninhos da criança.
De fato, o motivo mais forte então para esse ajuntamento novamente entre a criança e agora os pais, trará reflexos na puberdade, adolescência e na vida do adulto de uma forma muito forte. Segundo a palestrante, toda vez que a criança chora, passa por sua cabecinha muitas coisas, e sabemos que as vezes o casal se desliga um pouco e deixa a criança chorar e chorar por vários minutos, até mesmo sem querer, por causa da nova rotina de horas mal durmidas. Tendo isso como uma referência para estudo, fica a proposta de promover essa segurança e evitar medos e traumas, simplesmente tendo seu bebê perto de você, onde a ação dos pais possa ser a mais rápida possível, gerando assim em seu bebê as melhores sensações... Segurança, carinho, zelo e amor.
Abraço a todos e vamos comentar e trocar idéias.
sábado, 20 de fevereiro de 2010
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